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sustentabilidade

Cadeias de Abastecimento Responsáveis

O desempenho e o impacte de uma organização sobre a sustentabilidade está diretamente relacionado com as suas decisões de gestão, as suas operações e a sua cadeia de fornecimento. Porque a conduta dos fornecedores influencia o desempenho e a reputação das organizações, é necessário trabalhar com a cadeia de fornecimento no sentido de promover a sustentabilidade, impactando assim os direitos humanos, as práticas laborais, o ambiente [gestão da água, materiais, clima e emissões para atmosfera, biodiversidade, entre outros] e o desenvolvimento da comunidades.

Concebemos Programas dirigidos à Supply Chain que partem do mapeamento da cadeia de abastecimento, avaliação dos impactes da mesma, priorização da atuação e definição dos instrumentos necessários a uma adequada gestão dos impactes e alinhamento com as orientações europeias como o Green Deal e internacionais como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Os instrumentos podem passar pela conceção de Códigos de Conduta de Fornecedores, desenho de instrumentos de avaliação, programas de capacitação e envolvimento com vista à implementação de requisitos de clientes alinhados com os standards internacionais de sustentabilidade que correspondam aos padrões de atuação da organização e às exigências do mercado.

Os programas podem abordar as temáticas dos direitos humanos como o trabalho digno e a igualdade de género, concorrência justa, transparência e anticorrupção, sourcing de produção, escolha de materiais, saúde e segurança, rótulos e outros sistemas de garantia. 

Compras Sustentáveis

Porque comprar e consumir são atos diários para pessoas e organizações de todos os setores de atividade, as escolhas que fazemos diariamente quer sobre os parceiros, quer sobre produtos que selecionamos são uma forma de comprar ou não, de forma sustentável.

Compras sustentáveis são as que têm o impacte ambiental, social e económico mais positivo ao longo de todo o ciclo de vida do produto e que procuram minimizar os impactes adversos, contribuindo desta forma para o desenvolvimento sustentável.

As organizações socialmente responsáveis integram a sustentabilidade nos processos e decisões de Compras, como um instrumento para influenciar positivamente as suas cadeias de abastecimento e dar um contributo qualificado para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. A sustentabilidade nas Compras é um dos pilares da sustentabilidade e uma forma de criar valor através da produtividade, inovação e envolvimento da cadeia de abastecimento.

Implementamos programas de compras sustentáveis, com base no referencial ISO 20400 Compras Sustentáveis, que apoia na definição de uma estratégia e política de compras sustentáveis intervindo ao nível da identificação de interlocutores chave, definição de prioridades, introdução de requisitos nas especificações de compras, mecanismos de acompanhamento e avaliação de fornecedores.

Desenvolvimento Sustentável nas Comunidades

A procura pelo desenvolvimento sustentável é um desafio global, no qual todos os players devem refletir sobre o seu papel e tomar decisões no sentido de melhorar a qualidade de vida e diminuir os impactes negativos da sua atividade no ambiente e na sociedade.

ECONOMIA VERDE E ECONOMIA CIRCULAR: desafios e oportunidades

“… a história mostra que as Utopias sempre foram os seus verdadeiros motores. E neste caso não há mesmo outra alternativa.”

Mário Parra da Silva, Presidente da Aliança ODS Portugal e
Chairman do Global Compact Network Portugal

O livro, escrito por Anabela Vaz Ribeiro, Luís Miguel Fonseca e Sofia Santos, aborda o papel da inovação e da tecnologia na economia verde e na economia circular, oportunidades e inovação na fiscalidade verde, agendas nacionais e internacionais para a promoção da economia verde e a inovação verde nas pequenas e médias empresas.

A reflexão feita ao longo do documento permite ter um panorama geral sobre o desenvolvimento sustentável e a necessidade de transitar para uma economia mais verde e circular e, como essa transformação, se constitui como uma vantagem e um elemento diferenciador para as organizações que se revelam já despertas para o tema.

O conceito de Economia Verde surgiu com mais expressão na agenda internacional quando, em março de 2009, as Nações Unidas lançaram o documento ‘A Global Green New Deal’, tendo mais tarde sido divulgada através de várias publicações da UNEP. Nesse documento estava explícito que a economia verde poderia ser promovida através:

  • da eficiência energética dos edifícios;
  • de transportes sustentáveis;
  • de energia sustentável;
  • da Agricultura Sustentável e de tecnologias e técnicas para melhoria da eficiência da utilização da água.

Assim, a economia verde abrange de forma direta os seguintes setores (Burkart, 2012).

  • Energias renováveis (solar, eólica, geotérmica, das ondas marinhas, biogás e células de combustível);
  • Edifícios verdes (reaproveitamentos e auto-geração de energia e eficiência hídrica, avaliações residenciais e comerciais; produtos verdes e materiais, construção e LEED);
  • Transportes limpos (combustíveis alternativos, transportes públicos, veículos híbridos e elétricos, carsharing)
  • Gestão da água (recuperação de águas fluviais poluídas, manutenção das paisagens marítimas, purificação de água, gestão de águas pluviais);
  • Gestão de resíduos (reciclagem, recuperação de resíduos sólidos urbanos, recuperação de terrenos industriais, limpezas dos solos, embalagens sustentáveis, logística reversa);
  • Gestão da terra (agricultura orgânica, conservação e restauração de habitats, parques e florestas urbanas, sequestro de carbono)

Abrangendo de forma indireta muitos outros setores, como por exemplo:

  • Indústria Transformadora, através dos materiais que estava pode produzir para serem utilizados nos setores acima;
  • Indústria Automóvel, através das mudanças no fabrico dos automóveis associados à necessidade de se terem transportes mais limpos;
  • Indústria das Tecnologias de informação, através dos serviços e tecnologias digitais que podem ser produzidas para a obtenção de equipamento mais eficiente;
  • O setor agropecuário, através das mudanças no processo de produção agrícola e animal, de forma a que estas atividades tenham um menor impacte ambiental;
  • O setor do turismo, através da utilização de equipamento mais eficiente e da oferta de serviços de turismo que tenham um menor impacte ambiental e maior ligação com a comunidade;
  • O setor financeiro, através da análise do risco ambiental dos projetos que procuram por financiamento e da disponibilização de fundos para investirem em projetos que promovam uma economia de baixo carbono e com impacte social positivo;
  • O setor da educação através da necessidade que existe em capacitar os cidadãos para estas matérias.

Assim, conceito de Economia Verde é abrangente, juntando os temas da conservação da natureza com o alívio da pobreza, com a prosperidade económica (EEA) e com a tecnologia e inovação. Por isso é muito comum referir-se que uma economia verde é uma economia de baixo carbono, eficiente no uso dos recursos e socialmente inclusiva (UNEP, 2011), sendo também capaz de promover a competitividade das empresas através da eco inovação e identificação de oportunidades de mercado futuras.

O Acordo de Paris veio identificar a economia verde como a economia do século XXI, ao ter conseguido que cerca de 179 países tenham concordado em atingir a neutralidade carbónica na segunda metade deste século. Essa neutralidade carbónica, implica que os países têm de baixar as emissões de CO2 resultantes das suas atividades económicas tendo também de aumentar o sequestro de carbono que será necessário para absorver aquele carbono que não será possível eliminar. Isto indica que existe um novo potencial mercado em que as empresas devem identificar as suas oportunidades de negócio.

De acordo com a Agência Europeia do Ambiente, a economia verde é, portanto, uma economia onde os sistemas económico-social estão organizados de forma a permitirem que a sociedade viva bem e dentro dos limites do planeta. Como tal, uma economia verde, engloba três dimensões: aumento da eficiência no uso dos recursos; resiliência dos ecossistemas e bem-estar das pessoas. A Economia Circular constitui uma das componentes que integram a economia verde e que está essencialmente associada com a eficiência do uso dos recursos.

A Agenda de Investigação e Inovação da FCT para a Economia Circular, define “aEconomia Circular como um conceito estratégico que assenta na prevenção, redução, reutilização, recuperação, e reciclagem de materiais e energia, substituindo o conceito de fim-de-vida da economia linear por novos fluxos circulares de reutilização, restauração e renovação, num processo integrado.” Afirma também que a EC se inspira nos mecanismos dos ecossistemas naturais, e como tal:

  1. “promove uma reorganização do modelo económico, através da coordenação dos sistemas de produção e consumo em circuitos fechados;
  2. caracteriza-se como um processo dinâmico que exige compatibilidade técnica e económica (capacidades e atividades produtivas) mas que também requer enquadramento social e institucional (incentivos e valores);
  3. ultrapassa o âmbito e foco estrito das ações de gestão de resíduos, como a reciclagem, visando uma ação mais ampla, desde o redesign de processos, produtos e novos modelos de negócio até à otimização da utilização de recursos — “circulando” o mais eficientemente produtos, componentes e materiais nos ciclos técnicos e/ou biológicos.” É assim bem visível o campo de atuação da EC, sempre com o objetivo de melhorarmos a eficiência do uso dos recursos naturais. Uma vez que esta Agenda de Investigação e Inovação tentou identificar os temas da Economia Circular que podem vir a ser relevantes para a academia e empresas no futuro, faz sentido termos noção dos temas que os peritos

Assim, esta Agenda identifica como eixos verticais da sua estratégia:

  • designde novos produtos, processos e serviços- tendencialmente eliminar a fase de fim de vida e prolongar o valor nos ciclos de materiais nos processos de produção, distribuição e consumo;
  • gestão sustentável do ciclo dos recursos- a gestão dos recursos naturais, seguindo a lógica da cadeia dos recursos, e incluindo a gestão e valorização dos resíduos;
  • governança e território- novos modelos de governança e instrumentos de política que estimulem a circularidade do território; e
  • novos modelos de negócio, comportamento e consumo- novos modelos que promovam comportamentos económicos e sociais mais sustentáveis;

E como eixos transversais a todos os acima identificados:

  • educação e formação– para formar, educar e capacitar cidadãos e profissionais para uma cidadania ativa, informada e empreendedora seja ao nível individual ou nas organizações;
  • tecnologias da informação e comunicação– para promover a desmaterialização e alicerçar novas formas de atuação na economia;
  • governança e instrumentos de gestão e política– para estimular e apoiar as atividades de I&I (e.g., incentivos) agilizando e simplificando procedimentos e ultrapassando obstáculos;

No que respeita aos eixos temáticos, identificaram-se:

  • simbioses industriais– colaboração entre indústrias para a partilha e valorização máxima dos recursos;
  • bioeconomia circular- uso circular, integrado e sustentável de recursos biológicos;
  • territórios circulares– simbiose, coesão, demografia e proximidade entre zonas urbanas periurbanas e rurais

Estratégia e Plano de Ação

A implementação de uma estratégia e a definição de um plano de ação em sustentabilidade são ferramentas que permitem reconhecer o estado atual das organizações nessa matéria, através de um diagnóstico, e planear o patamar de sustentabilidade que pretendem alcançar.

Uma estratégia de sustentabilidade é, hoje, um instrumento que deve ser incorporado na estratégia da organização, uma vez que pretende integrar as considerações ambientais, sociais e económicas nas suas operações e tomadas de decisão. Uma estratégia de sustentabilidade eficaz ajuda a organização a mitigar riscos e impactos negativos, criando também oportunidades para inovação, diferenciação no mercado e criação de valor a longo prazo para todas as partes interessadas.

Por outro lado, um plano de ação materializa a estratégia de sustentabilidade, uma vez que descreve as etapas específicas, que uma organização pretende adotar para alcançar os objetivos relacionados com a sustentabilidade. Integra, por isso, objetivos gerais e específicos, metas e indicadores de sustentabilidade, a que correspondem ações e iniciativas, associando-se um cronograma e responsáveis.  

No contexto organizacional atual, o relato de sustentabilidade/ESG transformou-se numa ferramenta essencial para as organizações comunicarem as suas informações nessa matéria. Comunicar com transparência sobre os fatores ESG às partes interessadas aporta inúmeros benefícios para o negócio, entre os quais: 

Apoiamos as organizações na definição da sua estratégia e conceção do seu plano de ação de sustentabilidade, assegurando a sua transversalidade interna e a capacitação necessária para uma implementação eficaz.

Estratégias de Sustentabilidade

Uma efetiva estratégia de sustentabilidade está alinhada com os objetivos e impactes do negócio ou atividade, sobre a economia, a sociedade e o ambiente. Estes, podem ser identificados através de diversos instrumentos de gestão, como a estratégia de negócio de médio e longo prazo, os investimentos em curso e programados, as prioridades, a capacidade, a apreciação do risco e análise de materialidade. Deverá ainda incluir uma análise do grau de maturidade da organização no seu contributo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e respetivas metas.

Apoiamos as organizações na definição da sua estratégia de sustentabilidade onde se deve identificar as prioridades de atuação, objetivos e metas, horizonte temporal e descrição das atividades a desenvolver, assegurando-se a sua transversalidade interna e a capacitação necessária para uma implementação eficaz.

A implementação da estratégia pode passar pelo alinhamento da organização com a referenciais de responsabilidade social, ética, anticorrupção, compras sustentáveis ou pela necessidade de alcançar metas relacionadas com as alterações climáticas (como a redução das emissões de gases de efeito de estufa para alcançar a neutralidade carbónica), eficiência energética, igualdade de género, proteção da biodiversidade, entre outros.

Projetos de economia circular

O conceito de economia circular resulta do facto de que não é mais possível basear o modelo de crescimento económico num modelo linear de extração, uso e descarte, quando os recursos do planeta são finitos. Precisamos de modelos alternativos que respeitem o valor dos recursos do planeta, devido à sua escassez, mas com escala.

O resultado da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida também como Rio+20 foi a Declaração, “O futuro que queremos” onde é reconhecido que a economia verde pode impulsionar o crescimento económico, o emprego e a erradicação da pobreza, preservando ao mesmo tempo os ecossistemas da Terra.

A economia verde é vista como um modelo de crescimento alternativo que operacionaliza o desenvolvimento sustentável a partir de três dimensões: economia de baixo carbono, eficiente na utilização de recursos e socialmente inclusiva.

A economia circular é uma das formas de concretizar a economia verde, sendo que as organizações que adotarem os princípios da circularidade estarão mais preparadas para os desafios da economia verde e para competir nos mercados globais pela redução de custos de matérias-primas e produção, redução das emissões de gases com efeito de estufa, e inovação de processos e produtos. Com a adoção do Green Deal ou Pacto Ecológico Europeu, foi definida uma nova estratégia europeia para a economia circular que impacta a política nacional e o plano de ação para a economia circular.

Proporcionamos assessoria na adoção da circularidade que se baseia na conceção de que os resíduos são recursos, o que implica avaliar o ciclo de vida dos produtos, reequacionar materiais e processos de produção, valorizar resíduos e desperdícios e preparar a organização para os requisitos legais emergentes.


ECONOMIA VERDE E ECONOMIA CIRCULAR
desafios e oportunidades

Reporting e Comunicação

A União Europeia (UE) está a construir um quadro regulatório assente na transparência, harmonização e credibilidade das informações de sustentabilidade comunicadas.

Em termos de relato de sustentabilidade, a União Europeia publicou, em 2014, a Diretiva de Reporte de Informação Não Financeira, que foi alterada em 2022, pela Diretiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), aumentando a complexidade dos requisitos a reportar. Esta legislação complementa o Regulamento de Divulgação de Informações sobre Sustentabilidade no Setor dos Serviços Financeiros (SFDR), que estabelece requisitos específicos para a divulgação de informações de sustentabilidade por parte de instituições financeiras e empresas de investimento, e o Regulamento da Taxonomia, que tem como objetivo, classificar e identificar atividades económicas sustentáveis.

Complementarmente, a União Europeia está a desenvolver uma Diretiva sobre Greenwashing, que visa estabelecer um conjunto harmonizado de regras sobre alegações de sustentabilidade aplicáveis a todas as empresas que operam na UE/Espaço Económico Europeu, a qual vem alterar a Diretiva sobre Práticas Comerciais Desleais. 

No contexto organizacional atual, o relato de sustentabilidade/ESG transformou-se numa ferramenta essencial para as organizações comunicarem as suas informações nessa matéria. Comunicar com transparência sobre os fatores ESG às partes interessadas aporta inúmeros benefícios para o negócio, entre os quais: 

  • Reduz o risco legal, operacional e reputacional;
  • Responde às solicitações dos investidores;
  • Alavanca o desempenho, promovendo a inovação.

No entanto, este processo enfrenta desafios significativos, principalmente ao nível do fenómeno conhecido como greenwashing. O greenwashing é o processo de transmitir uma impressão falsa ou informações enganosas sobre o quão ambientalmente sustentáveis são os produtos de uma empresa. É fundamental que as empresas estejam familiarizadas com as regulamentações da União Europeia sobre relatórios de sustentabilidade, a fim de implementar medidas eficazes para prevenir o greenwashing e assegurar a transparência e credibilidade das suas práticas ambientais.

Nesse sentido, ajudamos as organizações na divulgação das suas informações sobre sustentabilidade/ESG, garantindo o cumprimento das novas obrigações de divulgação de informações e a conformidade com as normas europeias de relato de sustentabilidade. A conceção do relatório inclui o mapeamento e envolvimento com os stakeholders, análise de dupla materialidade, apoio na definição da estratégia de sustentabilidade e a respetiva redação. Apoiamos, igualmente, a análise dos novos critérios de alegações ecológicas, consoante os serviços e produtos que a sua empresa divulga ou presta, definindo estratégias de comunicação que sejam transparentes e credíveis.

Reporting e Comunicação em Sustentabilidade

A União Europeia (UE) está a construir um quadro regulatório assente na transparência, harmonização e credibilidade das informações de sustentabilidade comunicadas.

Em termos de relato de sustentabilidade, a União Europeia publicou, em 2014, a Diretiva de Reporte de Informação Não Financeira, que foi alterada em 2022, pela Diretiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), aumentando a complexidade dos requisitos a reportar. Esta legislação complementa o Regulamento de Divulgação de Informações sobre Sustentabilidade no Setor dos Serviços Financeiros (SFDR), que estabelece requisitos específicos para a divulgação de informações de sustentabilidade por parte de instituições financeiras e empresas de investimento, e o Regulamento da Taxonomia, que tem como objetivo, classificar e identificar atividades económicas sustentáveis.

Complementarmente, a União Europeia está a desenvolver uma Diretiva sobre Greenwashing, que visa estabelecer um conjunto harmonizado de regras sobre alegações de sustentabilidade aplicáveis a todas as empresas que operam na UE/Espaço Económico Europeu, a qual vem alterar a Diretiva sobre Práticas Comerciais Desleais. 

No contexto organizacional atual, o relato de sustentabilidade/ESG transformou-se numa ferramenta essencial para as organizações comunicarem as suas informações nessa matéria. Comunicar com transparência sobre os fatores ESG às partes interessadas aporta inúmeros benefícios para o negócio, entre os quais: 

  • Reduz o risco legal, operacional e reputacional;
  • Responde às solicitações dos investidores;
  • Alavanca o desempenho, promovendo a inovação.

No entanto, este processo enfrenta desafios significativos, principalmente ao nível do fenómeno conhecido como greenwashing. O greenwashing é o processo de transmitir uma impressão falsa ou informações enganosas sobre o quão ambientalmente sustentáveis são os produtos de uma empresa. É fundamental que as empresas estejam familiarizadas com as regulamentações da União Europeia sobre relatórios de sustentabilidade, a fim de implementar medidas eficazes para prevenir o greenwashing e assegurar a transparência e credibilidade das suas práticas ambientais.

Nesse sentido, ajudamos as organizações na divulgação das suas informações sobre sustentabilidade/ESG, garantindo o cumprimento das novas obrigações de divulgação de informações e a conformidade com as normas europeias de relato de sustentabilidade. A conceção do relatório inclui o mapeamento e envolvimento com os stakeholders, análise de dupla materialidade, apoio na definição da estratégia de sustentabilidade e a respetiva redação. Apoiamos, igualmente, a análise dos novos critérios de alegações ecológicas, consoante os serviços e produtos que a sua empresa divulga ou presta, definindo estratégias de comunicação que sejam transparentes e credíveis.

Science Based Targets Initiative- SBTi

No Acordo de Paris, os estados comprometeram-se a adotar medidas de redução na emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, a fim de conter o aumento da temperatura média global a níveis bem abaixo dos 2ºC acima dos níveis pré-industriais e prosseguir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.

Se não se conseguir alcançar ou superar a redução de 1,5 ° C, o mundo ver-se-á confrontado com cada vez mais impactes climáticos graves e crises humanitárias relacionadas com a seca, o aumento do nível do mar, calor extremo e o colapso dos ecossistemas.

As empresas podem fazer a sua parte no combate às alterações climáticas de diversas formas, nomeadamente definindo metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) consistentes com o nível de descarbonização exigido pela ciência para limitar o aumento da temperatura global. Estas metas alinhadas com a ciência, são os designados Science Based Targets (SBT).

A transição para uma economia de baixo carbono já faz parte dos objetivos das empresas e dos estados, prevendo-se que cada setor em cada mercado venha a sofrer transformações e alterações nesse sentido.

A adoção de SBT:

  • Promove o aumento da inovação;
  • Reduz a incerteza perante regulamentos e legislação;
  • Reforça a confiança e credibilidade perante investidores;
  • Aumenta a competitividade das empresas;

No Acordo de Paris, os estados comprometeram-se a adotar medidas de redução na emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, a fim de conter o aumento da temperatura média global a níveis bem abaixo dos 2ºC acima dos níveis pré-industriais e prosseguir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.

Se não se conseguir alcançar ou superar a redução de 1,5 ° C, o mundo ver-se-á confrontado com cada vez mais impactes climáticos graves e crises humanitárias relacionadas com a seca, o aumento do nível do mar, calor extremo e o colapso dos ecossistemas.

As empresas podem fazer a sua parte no combate às alterações climáticas de diversas formas, nomeadamente definindo metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) consistentes com o nível de descarbonização exigido pela ciência para limitar o aumento da temperatura global. Estas metas alinhadas com a ciência, são os designados Science Based Targets (SBT).

A transição para uma economia de baixo carbono já faz parte dos objetivos das empresas e dos estados, prevendo-se que cada setor em cada mercado venha a sofrer transformações e alterações nesse sentido.

A adoção de SBT:

  • Promove o aumento da inovação;
  • Reduz a incerteza perante regulamentos e legislação;
  • Reforça a confiança e credibilidade perante investidores;
  • Aumenta a competitividade das empresas;

O que é aScience Based Target Initiative?

A SBTi é uma iniciativa conjunta, criada pelo CDP, ex Carbon Disclosure project, pelo United Nations Global Compact, pelo World Resources Institute (WRI) e pelo World Wildlife Fund (WWF), que procura estimular a ambição empresarial e ajudar as empresas a procurarem soluções para combater as alterações climáticas.

A missão da Science Based Targets Initiative (SBTi) é garantir que as empresas têm as ferramentas necessárias para definir metas alinhadas com a ciência do clima.

 

Sustainable Procurement | Good for the world, Good for business

A Década da Ação é um mote para acelerar a transição para um novo modelo de desenvolvimento em que o crescimento económico não esteja baseado na aceleração do consumo que, necessariamente, faz pressão sobre os recursos naturais.
Um pouco por todo o mundo estão a ser concretizados novos modelos de negócio, de produção e de consumo, mas também de compra. Comprar sustentavelmente significa garantir que os produtos e serviços que adquirimos sejam o mais sustentáveis possível, ou seja, que produzam o menor impacto ambiental e os resultados sociais mais positivos. Para isso é necessário alterar os pressupostos de compra, introduzir novos critérios que vão para além da equação ‘qualidade-preço’ e rever as necessidades organizacionais.
A forma como se compra hoje e a complexidade das cadeias de abastecimento favorecem impactes ambientais negativos e perpetua desigualdades sociais crónicas que se fazem sentir sobre as comunidades globalmente.
Ainda é prática em muitas organizações comprar o melhor possível sem pagar o valor devido, o valor das externalidades. Mas a visão de futuro, a pressão dos mercados e dos consumidores vêm alterar esta situação e introduzir novas práticas, para as entidades públicas e privadas.
A Pedra Base organiza uma conferência sobre Compras Sustentáveis, no próximo dia 19 de novembro, enquadrada na 15.ª Edição da Semana da Responsabilidade Social, organizada pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial e pela Global Compact Network Portugal no ano em que se inicia a "Década da Ação", tal como António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas, a definiu no passado mês de janeiro.

CONFERÊNCIA
SUSTAINABLE PROCUREMENT
Good for the world, good for business

19 Novembro | 11:30 | Online

PROGRAMA
Abertura e Boas Vindas

Mário Parra da Silva, Presidente da Associação Portuguesa de Ética Empresarial

The Value and Drivers of Sustainable Procurement
Key Note Speech
Luca Chianese, Business Development Southern Europe and Latam, ECOVADIS

Sustentabilidade nas Compras como driver para o Desenvolvimento Sustentável- Tools and resources
Anabela Vaz Ribeiro, Managing Partner Pedra Base

Painel Compras Públicas e o Desenvolvimento Sustentável

Estratégia de Compras do Universo Municipal e uma visão de Sustentabilidade
Nuno Prata, Diretor de Compras da Câmara Municipal de Lisboa

Sustentabilidade e o Código de Contratação Pública, um estímulo ou uma contradição?
Margarida Couto, Senior Partner VdA

'Fishing for sustainability'- Pescado Sustentável
Ana Rovisco, Corporate Responsibility Senior Manager- Environment da Jerónimo Martins

Q&A

Inscrições aqui.

Sustentabilidade e ESG

A sustentabilidade refere-se ao compromisso das organizações em gerir responsavelmente os seus impactes, o que inclui a gestão eficiente dos recursos, a redução do impacte ambiental, a promoção da equidade social e a garantia de viabilidade económica a longo prazo. Este novo modelo de negócio deve considerar os fatores ambientais, sociais e de governação (ESG) nas suas operações. A abordagem ESG diz respeito, especificamente, ao modo como a empresa opera nestas três áreas-chave. A complementaridade da sustentabilidade e do ESG permite às empresas traçar e alcançar, mais eficazmente, os seus objetivos de curto, médio e longo prazo nessa área. 

A Pedra Base reconhece o papel fundamental das organizações para a construção de um futuro mais sustentável, razão pela qual a nossa área de sustentabilidade e ESG está comprometida em ajudar as organizações a implementarem soluções, modelos de negócio ou práticas, que as levem a alcançar um maior nível de maturidade nessa área. Combinando a sua expertise e a sua visão estratégica, oferecemos soluções personalizadas, ao setor, à dimensão e ao nível de maturidade da organização, para enfrentar os desafios atuais, sejam estes regulamentares, legais ou de natureza organizacional, bem como traçar e alcançar os objetivos de sustentabilidade e ESG.